quinta-feira, 19 de setembro de 2013


Veja como evitar que a sua redação seja anulada no Enem

Neste ano, o candidato que colocar receita de miojo ou hino do time no meio da redação do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) terá o seu texto anulado pela banca. Além de trechos sem conexão com o tema, é preciso ficar atento à quantidade de linhas, aos argumentos usados e à estrutura do texto para não zerar a redação.
O exame será realizado nos dias 26 e 27 de outubro e, na hora de escrever a redação, é preciso ter cuidado com argumentos que podem ser interpretados como desrespeito aos direitos humanos, o que pode acabar com o sonho da vaga em uma universidade.
"A redação do Enem exige que o candidato demonstre o mínimo de respeito pela vida, então é importante evitar opiniões unilaterais, extremas, radicais e discriminatórias", afirma Francisco Platão Savioli, professor da USP (Universidade de São Paulo) e supervisor de português do Anglo Vestibulares.
Por isso, é recomendável que o estudante evite defender no texto atitudes extremas e questionáveis, como a pena de morte, a violência policial e a deportação de imigrantes. "A boa redação é a que mostra uma visão ampla, sustentada com bons argumentos, que tenham o menor grau de refutação possível", afirma Savioli.
Para a professora Maria Aparecida Custódio, do laboratório de redação do curso e colégio Objetivo, o texto do Enem é um exercício de cidadania e deve evitar deboches e preconceitos. Se o tema for violência no trânsito, por exemplo, o candidato pode ter a redação zerada se defender a máxima "olho por olho, dente por dente".
"O texto deve propor civilidade, educação no trânsito, campanhas na mídia, atuação mais rígida dos órgãos fiscalizadores, mas jamais defender a morte de um motorista que causou um acidente", afirma.

Para ter uma boa nota

Quem pretende tirar uma boa nota deve, em primeiro lugar, ler atentamente o enunciado da redação e os textos de apoio. A partir daí, o aluno precisa entender qual é a proposta central e pensar em um texto que mostre o seu próprio repertório de leitura e que utilize dados dos textos da coletânea apresentada pelo exame.
Nesse sentido, se o tema proposto é a violência causada pela desigualdade social, por exemplo, o aluno vai perder pontos se abordar outro aspecto ligado à violência, já que a banca pode entender a abordagem como fuga do tema.
A leitura atenta da proposta também costuma indicar qual ponto de vista é proposto pelo exame. Como exemplo, ela cita o tema do Enem 2012 "Movimento imigratório para o Brasil no século XXI". A partir dos apresentados na proposta, a professora diz que não foi bem vista a redação que defendia a expulsão dos imigrantes do país ou a redução de direitos desses cidadãos.
Se o estudante for contra, vai precisar usar argumentos muitos sólidos e que em nenhum momento agridam os direitos humanos. "Não é para fazer média com a banca, mas usar os textos para apresentar uma análise crítica, com uma proposta de intervenção", afirma a professora do Objetivo.

Outras dicas

Além do cuidado com os argumentos utilizados, o candidato precisa ficar atento ao tipo de texto pedido: dissertativo-argumentativo. Escrever uma narração ou uma poesia, por exemplo, é garantia de anulação da prova.
A banca exige ainda que o texto tenha no mínimo sete linhas, ou então será considerado insuficiente e será zerado pela banca.
Inserir desenhos e textos completamente desconexos com o tema da proposta serão considerados "descompromisso com o exame" e redação será anulada.

Correção

redação do Enem será corrigida por dois especialistas, de forma independente. Cada corretor dará uma nota entre zero e 200 para cada uma das cinco competências exigidas, totalizando mil pontos. A nota final corresponde à média aritmética simples das notas dos dois corretores.
Caso ocorra uma diferença de 100 pontos ou mais entre as duas notas totais ou se a diferença de suas notas em qualquer uma das competências for superior a 80 pontos, a redação passará por uma terceira correção.
Se não houver discrepância entre o terceiro corretor e pelo menos um dos outros dois corretores, a nota final do candidato será a média aritmética entre as duas notas totais que mais se aproximarem, sendo descartadas as notas não convergentes.
Caso o terceiro corretor apresente discrepância com os outros dois corretores, a redação corrigida por uma banca composta por três corretores que atribuirá a nota final ao texto do candidato.

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Veja cinco "erros" do quadro Independência ou Morte, de Pedro Américo

Professora com síndrome de Down lança livro no RN

  • Arquivo Pessoal
    Débora de Araújo Seabra de Moura, 32, primeira professora com síndrome de Down
    Débora de Araújo Seabra de Moura, 32, primeira professora com síndrome de Down
Aos 32 anos, a professora potiguar Débora de Araújo Seabra de Moura é a primeira professora com síndrome de Down no Brasil, segundo a Associação Síndrome de Down do Rio Grande do Norte. Ela é professora auxiliar de desenvolvimento infantil há nove anos e acaba de publicar o livro "Débora conta histórias", da editora Alfaguara.
"Sempre gostei de ler, escrever, estudar, por isso escolhi ser professora. A leitura faz o aluno desenvolver muito a memória. Por mais que tenhamos dificuldades, não podemos desistir dos nossos sonhos", disse Débora, que fez curso de atriz para melhorar a deficiência que tem na dicção e poder se desempenhar mais como professora dos alunos do 1º ano do ensino fundamental da Escola Doméstica. Ao concluir o magistério, Débora estagiou na Universidade Estadual de Campinas.
Em 32 páginas, Débora conta histórias de superação de dificuldades e de preconceito relatadas a partir da personagem Sandra – nome da sua primeira professora e amiga até hoje (Sandra Nicolussi) – que mora em uma fazenda e tem contato direto com animais. A apresentação do livro, que foi lançado nessa quinta-feira (5), em Natal, é do escritor e membro da ABL (Academia Brasileira de Letras) João Ubaldo Ribeiro.
  • Divulgação
    Capa do livro "Débora conta histórias"
Uma das histórias é a do passarinho com a asa quebrada, que relata a aventura de um passarinho que sabe voar e, mesmo com dificuldades, sempre chega ao lugar desejado – atrás dos outros, mas consegue.
"Essa história se parece muito com a história da vida de Débora. Ela consegue tudo, mas mais devagar que as outras pessoas. Ela vai lá e mostra que sabe fazer fazendo", disse a mãe de Débora, Margarida Seabra de Moura.
Este é o primeiro livro impresso de Débora, escrito em 2010, mas ela também já escreveu um segundo relatando histórias da família, que foi feito à mão e dado de presente aos familiares.

Ensino regular

Os pais de Débora contam que quando a filha nasceu ficaram sem saber como cuidar de um bebê com síndrome de Down. Após quatro meses do nascimento da filha, os dois viajaram para São Paulo em busca de orientação para estimular Débora a viver uma vida igual a de outras crianças.
"Meu marido, que é médico, pesquisava nos livros e não encontrava quase nada em relação à Síndrome, no máximo meia página e nada que nos desse esperança. Tivemos de aprender que o estímulo às potencialidades de Débora a fizeram uma criança como as outras. Vimos que ela era inteligente e com oito meses Débora já segurava a boca e não babava. Foi assim que ajudamos Débora a superar as dificuldades", contou Margarida.

Fonte: Uol Educação

Nos EUA, adolescente prodígio conclui graduação em psicologia aos 14 anos

Thessalonika Arzu-EmbryThessalonika Arzu-Embry é uma adolescente norte-americana de 14 anos que tem praticamente os mesmo gostos e rotina que as outras garotas de sua idade, a diferença é que ela acaba de se graduar em psicologia na faculdade Lake County College, à qual ingressou com apenas 11 anos de idade. A garota prodígio, negra e cristã, tem um Q.I. de 199 e afirma que o segredo de seu sucesso acadêmico é a sua fé em Deus e o apoio que recebe da família.
A mãe de Tessalonika, Wonder Embry, disse que notou o dom excepcional de sua filha e sua paixão por aprender enquanto a alfabetizava em casa. Ela disse que a rapidez com que sua filha aprendia a incentivou a inscrevê-la, com 11 anos de idade, na Lake County College. “Eu comecei a ler para ela meus livros da faculdade e ela compreendeu o conteúdo já com 6 a 8 anos de idade. Academicamente e mentalmente ela estava preparada para isso. E eu não queria sufocar isso e impedindo e limitando algo que ela era capaz de realizar. E eu só a incentivei a ir em frente e fazer mais do que o comum”, explicou a mãe.
Membro de uma família de cristãos devotos, Thessalonika conta que ela e sua família sempre começam seus dias juntos, com orações e estudos bíblicos. “Agradeço a Deus porque ele me deu a capacidade de aprender, como em Provérbios 28:5, que diz que ‘os que procuram conhecer a vontade do Senhor entendem tudo’. E eu sou muito grata por isso”, afirmou a jovem. Agora, ela diz que pretende usar os conhecimentos que adquire com tanta facilidade para ajudar o próximo. Seu plano é abrir uma clínica junto com sua mãe, que atualmente cursa pós-graduação em psicologia clínica, e com seu irmão Jeremy, de 23 anos de idade, que irá se graduar esse ano.
Com informações de: Clutch

Governo anuncia vale-cultura para trabalhadores a partir de outubro

Governo anuncia vale-cultura para trabalhadores a partir de outubro

vale-culturaO governo anunciou na última sexta-feira (6) as regras para o uso do vale-cultura. O cartão com o benefício deve estar disponível a partir do mês que vem. O vale, de R$ 50 por mês, vai tornar mais fácil o acesso à cultura de milhões de trabalhadores. Vai ser como o vale transporte ou o vale alimentação que o trabalhador já está acostumado a usar. Com o cartão do vale-cultura, ele poderá comprar um livro, ir ao cinema ou até mesmo juntar os valores durante meses para um projeto mais caro, como a compra de um instrumento musical. O benefício poderá ser usado para alugar filmes, comprar ingressos de teatro, circo, dança, e até jornais e revistas.
As empresas não serão obrigadas a dar o vale-cultura, mas terão um incentivo para aderir ao programa: o gasto com o benefício poderá ser abatido do Imposto de Renda no limite de até 1% do valor devido. Todos os funcionários poderão receber o vale, mas terão prioridade os que ganham até 5 salários mínimos. O desconto nos salários vai ser de R$ 1 para quem ganha um salário mínimo e pode chegar a R$ 5 para quem ganha 5 mínimos. Primeiro vai ser feito o credenciamento das empresas que vão oferecer o benefício. Os estabelecimentos que vão aceitar o cartão também terão que se cadastrar.
Para o produtor cultural Eduardo Barata, o vale-cultura pode formar uma nova platéia: “O vale-cultura é a possibilidade do trabalhador e das pessoas que estão excluídas hoje de consumirem bens culturais poderem voltar a serem consumidores de cultura”.
Fonte: http://charlezine.com.br