sábado, 16 de maio de 2009

Coletânea Redação!!!




Oi gente, tudo certo com vocês?


Agora que eu estou aqui o negócio vai bombar! rs



Bom, primeiro o prazer é todo meu!




Em segundo lugar estou aqui para postar a coletânea sobre o tema de redação dessa semana. Lembrando que a redação deverá ser feita no estilo NARRATIVO sobre o tema TRANSPORTE. Marquem o tempo que vocês levam para elaborar a redação no canto da folha e não se esqueçam de verificar quais os erros na última redação para não dar bola fora! rs


Coletânea:
É um conjunto de textos de natureza diversa que serve de subsídio para sua redação.
Sugerimos que você leia toda a coletânea e selecione os elementos que julgar pertinentes
para a realização da proposta escolhida. Um bom aproveitamento da coletânea não
signifi ca referência a todos os textos. Esperamos, isso sim, que os elementos selecionados
sejam articulados com a sua experiência de leitura e refl exão.

ATENÇÃO – Sua redação será anulada se você fugir ao recorte temático da proposta
escolhida; e/ou desconsiderar a coletânea; e/ou não atender ao tipo de texto da
proposta escolhida.
APRESENTAÇÃO DA COLETÂNEA
Em uma época em que quase tudo tende a circular de modo virtual, pessoas e mercadorias continuam a se deslocar fi sicamente de
um lugar para outro. Por isso, é importante refl etir sobre os meios de transporte que possibilitam esse deslocamento.

1) “Governar é construir estradas.” (Washington Luís)

2) Em função do café, aparelharam-se portos, criaram-se novos mecanismos de crédito, empregos, revolucionaram-se os transportes. (....) Era preciso superar os inconvenientes resultantes dos caminhos precários, das cargas em lombo de burro que encareciam custos e difi cultavam o fl uxo adequado dos produtos. Por volta de 1850, a economia cafeeira do vale do Paraíba chegou ao auge. O problema do transporte foi em grande parte solucionado com a construção da Estrada de Ferro D. Pedro II, mais tarde denominada Central do Brasil. As maiores iniciativas de construção de estradas de ferro decorreram da necessidade de melhorar as condições de transporte das principais mercadorias de exportação para os portos mais importantes do país. (...) O governo de Juscelino Kubitschek (1956-1960) fi cou associado à instalação da indústria automobilística, incentivando a produção de automóveis e caminhões com
capitais privados, especialmente estrangeiros. Estes foram atraídos ao Brasil graças às facilidades concedidas e graças também às potencialidades do mercado brasileiro. (...) Vista em termos numéricos e de organização empresarial, a instalação da indústria automobilística representou um inegável êxito. Porém, ela se enquadrou no propósito de criar uma “civilização do automóvel” em detrimento da ampliação de meios de transporte coletivo para a grande massa. (...) Como as ferrovias foram, na prática, abandonadas, o Brasil se tornou cada vez mais dependente da extensão e conservação das rodovias e do uso dos derivados de petróleo na área de
transportes. (...) No governo Médici, o projeto da rodovia Transamazônica representou um bom exemplo do espírito do “capitalismo selvagem”. Foi construída para assegurar o controle brasileiro da região – um eterno fantasma na ótica dos militares – e para assentar
em agrovilas trabalhadores nordestinos. Após provocar muita destruição e engordar as empreiteiras, a obra resultou em um fracasso.
(Adaptado de Boris Fausto, História concisa do Brasil. São Paulo: Edusp/Imprensa Ofi cial do Estado, 2002, p. 269-270.)

3) O agronegócio é o setor mais afetado pela precariedade da infra-estrutura de transporte no país. Isso porque o surto de desenvolvimento das lavouras comercialmente mais rentáveis se deu nas chamadas fronteiras agrícolas, no coração do país, em regiões distantes da costa. Como o cultivo chegou antes do asfalto, a maior parte da produção cruza o país chacoalhando em caminhões. No trajeto para a costa, nas estradas mal conservadas, a trepidação do veículo faz com que uma quantidade equivalente a cerca de 3% de toda a safra se extravie, calcula Paulo Tarso Resende, da Fundace. “O uso de hidrovias reduziria o desperdício, mas faltam investimentos”, diz ele. Perda de igual escala ocorre no porto, com multas e atrasos no translado para os navios, pois as
instalações são defi cientes, faltam contêineres e as embarcações têm de esperar em fi las até conseguir vaga para atracar. (Adaptado de Juliana Garçon, “Precariedade afeta mais o agronegócio”, em www.agr.feis.unesp.br, 13/02/2005.)

4) gráfico acima =D

5) O avião
Sou mais ligeiro que um carro,
Corro bem mais que um navio.
Sou o passarinho maior
Que até hoje você na sua vida já viu.
Vôo lá por cima das nuvens
Onde o azul muda de tom.
E se eu quiser ultrapasso fácil
A barreira do som.
Minha barriga foi feita
Pra muita gente levar.
Trago pessoas de férias
E homens que vêm e que vão trabalhar.
(...)
Se você me vê lá no alto
Voando na imensidão,
Eu fi co tão pequenininho
Que caibo na palma da mão.
(Toquinho. CD Pra gente miúda II, Mercury Records, 1993.)

6) Chegamos ao território do trem-fantasma. Sua permanência é tão viva no imaginário popular que já virou atrativo obrigatório nos parques de diversões. O aspecto lúdico dessa representação está profundamente inscrito no inconsciente coletivo da sociedade industrial. O trenzinho – de madeira ou elétrico – é um dos brinquedos mais persistentes, um dos meios de transporte mais acessíveis ao mundo encantado da infância. E não têm sido poucas as imagens literárias, pictóricas ou fotocinematográfi cas que identifi cam a locomotiva com o animal antediluviano. Esta máquina incrível que já signifi cou o fi o condutor das mudanças revolucionárias é
passada, agora, para trás. É expulsa do terreno da história. Dinossauro resfolegante e inclassifi cável, a locomotiva está condenada a vagar incontinenti pelos campos e redutos afl itos da solidão. (Francisco Foot Hardman, Trem fantasma: a modernidade na selva. São Paulo:
Companhia das Letras, 1988, p. 39.)

7) Para Cristina Bodini, presidente da comissão de trânsito da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), os acidentes – como o que aconteceu ontem com um ônibus da prefeitura de Itatinga que transportava estudantes universitários – geralmente são causados porque “muitos veículos são obsoletos”. (...) Segundo Luís Carlos Franchini, gerente de fiscalização da Agência Reguladora de Transportes do Estado de São Paulo (ARTESP), os veículos de transporte de estudantes são obrigados a passar por uma vistoria a cada seis meses. “No entanto, o ônibus acidentado pertencia à prefeitura de Itatinga, e por isso a ARTESP não vistoriava esse veículo.
Por se tratar de um carro ofi cial, é a prefeitura que deve proporcionar um agente fi scalizador”, disse Franchini. De acordo com o Departamento de Estradas de Rodagem de São Paulo (DER) e a Polícia Rodoviária Estadual, não é possível saber quantos acidentes envolvendo veículos escolares acontecem atualmente nas estradas de São Paulo. O motivo é que os carros envolvidos em acidentes não são separados por categoria. Segundo o DER, entre janeiro e junho de 2005, houve 35.141 acidentes nas estradas paulistas, que provocaram 18.527 vítimas, das quais, 1.175 fatais. (Pablo López Guelli, “Veículos obsoletos causam acidente”. Folha de S. Paulo, 17/09/2005, p.C5.)


8) Paralelamente ao processo de privatização das vias terrestres, o Governo criou a Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT).
Essa Agência regulamenta os transportes rodoviário, ferroviário e dutoviário (gases, óleos e minérios). Dentre suas atividades, estão o acompanhamento e fi scalização dos contratos das concessionárias; o controle do transporte fretado (de passageiros e de cargas), de multas rodoviárias, de registro de transporte de cargas, de excesso de peso, de vale-pedágio; o combate ao transporte clandestino, e o estabelecimento de regulamentos e procedimentos de execução de obras e serviços. A seguir, trecho da entrevista do diretor-geral da ANTT, José Alexandre Nogueira de Resende:
– A ANTT criou canais de comunicação com os usuários através de 0800, internet e uma Ouvidoria. Como tem sido essa experiência?
– Recebemos contribuições do Brasil inteiro. Atualmente, são mais de 1500 por dia, que servem de apoio à nossa fi scalização. São denúncias, queixas, sugestões, e até mesmo críticas com relação à atuação da própria agência. As agências reguladoras se caracterizam pelo processo de transparência. As decisões são tomadas através de audiências públicas. A importância do registro nacional do transportador rodoviário de cargas ficou clara com essas contribuições que estão chegando, e há anos não era dada atenção a esse assunto. No transporte de passageiros temos recebido mais contribuições e isso nos levou a uma série de audiências para discutir a nova regulamentação do transporte de fretamento. (Adaptado de http://www.estradas.com.br, 19/09/2005.)

Proposta
Com o auxílio de elementos presentes na coletânea, trabalhe sua narrativa a partir do seguinte recorte temático:
Os meios de transporte sempre alimentaram o imaginário das pessoas em todas as fases da vida. Desde a infância, os brinquedos e
jogos exprimem e estimulam esse imaginário.
Instruções
1) Imagine a história de um(a) personagem que, na infância, era fascinado(a) por um
brinquedo ou jogo representativo de um meio de transporte.
2) Narre a origem do encanto pelo brinquedo e o signif cado (positivo ou negativo) que
esse encanto teve na vida adulta do(a) personagem.
3) Sua história pode ser narrada em primeira ou terceira pessoa.

ps- Quem me deve redação vamos agilizando aí, ok?
Temas já propostos: aborto; crise; desigualdade/fome; Reforma Agrária (Oswaldo... Reforma Agrária) Tv, internet alienação e relações interpessoais.
Beijos, abraços e divirtam-se...
Téião

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